HISTÓRIA DA CRIAÇÃO DA COMPANHIA DE JESUS.
A perversão, não só dos instintos mas da inteligência, era a obra profunda e sapientemente calculada de Inácio de Loiola. Aqueles ensinamentos religiosos místicos, graduados com uma arte admirável, segundo a capacidade de absorção do espírito, são a explicação e a essência da Campanha de Jesus. São a razão das suas vitórias e das suas quedas. Adaptados a uma época em que a ignorância e a superstição dominavam a sociedade, caíram quando a civilização e a instrução se espalharam no mundo. Agora, ajudados pelo favor de uns e pela fraqueza dos outros, dispõem-se para ressurgir.
O grande escritor italiano Ernesto Mezzabotta descreve a história da Companhia de Jesus. Em um dos mais interessantes episódios, narra quando o Papa, expulso pelo exército de Napoleão, retorna a Roma protegido pelo exército austríaco. Um dos primeiros atos do Papa foi exatamente restabelecer, com todos os privilégios, a companhia de Jesus.
Esta obra mostra, através da emocionante narração dos mais dramáticos episódios, o que tem sido a luta permanente das forças morais que visam à concretização do aprimoramento moral e dignificação da criatura humana contra as hostes do obscurantismo e da intolerância no decurso da história.
Todas as cruéis torpezas, todas as inomináveis perversidades, enfim todos os aleijões morais que pode engendrar o conúbio espúrio da ambição desvairada do poder com o fanatismo, são postos em confronto com os ideais magnânimos das forças benfazejas que lutam sem tréguas pelo aprimoramento da pessoa humana e o progresso moral da humanidade.
O Papa Negro de Ernesto Mezzabota, sobre a história do antigo cavaleiro da Ordem dos Templários Ignácio de Loyola que ao invés de seguir os outros cavaleiros da Ordem na fundação da maçonaria pela liberdade de pensamento fundou a Ordem dos Jesuítas, que se infiltrou na Igreja Católica deturpando a sua missão na Terra, escravizando e matando os que se dispunham contra ela.























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