Raça-raiz

Na Teosofia e sistemas ocultistas influenciados por ela, uma das sete raças humanas ou quase humanas sucessivas, cujas evoluções e tribulações constituem o eixo principal da história da Terra. A primeira raça-raiz, a Polar, viveu no "Imperecível Continente Sagrado" (também conhecido como ilha Branca, a Terra Sagrada - N.E], no polo norte, e não tinha natureza física, com corpos formados por "Bruma de fogo espiritual". A segunda, a Hiperbórea, viveu num continente que ia desde o norte da Ásia, passando por Groenlândia, Suécia e Noruega, até as Ilhas Britânicas, e tinha natureza semifísica sua reprodução se dava de duas formas: por expansão e brotamento (geração assexuada) ou por meio de suor, com indicios de sexualidade. Em terceiro lugar veio a raça Lemuriana, que eram gigantes simiescos, telepatas, alguns ovíparos e outros com quatro braços [em suas três fases principais - N. do E]. Em quarto lugar, vieram os atlantes, mais ou menos humanos no atual sentido da palavra, que foram os ancestrais da maior da população não ariana do mundo. A raça Ariana (ou seja, os povos da Europa, do Oriente Médio e da Índia) é a quinta, e ainda deve haver mais duas raças-raiz que a humanidade atual encerre seu ciclo este planeta e vá e Mercúrio para progredir ainda mais ao longo da escala evolutiva.

Cada raça-raiz, segundo o ensinamento teosófico, tem um manu, que é seu governante e progenitor físico, um boodhisativa, que é o responsável por sua vida religiosa, e diversos outros oficiais que são membros da Grande Loja Branca, a fraternidade secreta que supervisiona a evolução espiritual da Terra. O manu e o boodhisativa da quinta raça-raiz deve surgir na Califórnia, os Mestres El Morya e Kuthumi serão promovidos e manu e bodhisativa da nova curva da espiral evolutiva.

A doutrina das raças-raiz tem muito em comum com as ideologias raciais populares no final do século XIX e início XX e foi facilmente absorvida por racistas ligados ao ocultismo, como o ariosofistas para justificar suas ideologias