A palavra Sabá já foi explicada de diversas maneiras por estudiosos de bruxaria, mas a maioria dos pesquisadores modernos concorda que ela foi emprestada da palavra hebraica "shabbat"; "sabbath", como parte do hábito cristão de considerar todos os que não fossem cristãos como adoradores do Diabo cristão.
Nos julgamentos de bruxaria, a admissão de que tinha comparecido a um sabá era importante para se provar a culpa, e questões detalhadas e direcionadas sobre o assunto era usadas na maioria das listas durante o interrogatório de suspeitos de bruxaria. Como a tortura era quase sempre usada nesses suspeitos, descrições pitorescas do sabá e de suas atividades eram comuns. A comparação com o atual conceito de "abusos em rituais satânicos", para os quais as evidências costumam ser extraídas mediante listas de perguntas detalhadas e que conduzem os supostos "sobreviventes" sob hipnose ou intensa pressão estudiosos modernos do tema.
Fica evidente que o sabá dos manuais de caça às bruxas não tinha nenhuma realidade histórica e foi criado com alegações do folclore europeu e do cristianismo tradicional acerca de outras religiões - alegações do folclore de outras religiões - alegações que, ironicamente, eram usadas contra os cristãos na época romana. Já foi dito, porém, que grandes parcelas do mito do sabá vieram de diversas tradições medievais pouco compreendidas sobre o voos espirituais na companhia de uma deusa noturna.
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